As cinco Dimensões Sociais da Longevidade

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Nossa metodologia de apoio aos empreendedores e empresários de empresas familiares contempla a utilização de 4 ferramentas. Neste artigo, detalhamos a 4ª ferramenta, denominada 5DSL – as cinco dimensões sociais da longevidade.

Tendo já identificado os atores da empresa através do modelo de 3 círculos, refletido e debatido sobre qual o próximo momento da empresa com a utilização do modelo evolutivo e compreendendo o nível e a forma de influência que a família exerce sobre a empresa, é chegada a hora de entender os aspectos sociais e comportamentais de sua família que impactam na condução da sociedade empresarial com a ferramenta 5DSL.

As 5 dimensões sociais da longevidade foram identificadas após mais de 6 anos de pesquisas focadas nos aspectos sociais que impactam a longevidade das empresas familiares. O resultado desta pesquisa apontou em 5 dimensões de base social os aspectos familiares que determinam a longevidade do empreendimento.

Estas 5 dimensões são: essência, estratégia, papéis, monitoramento e sucessão.

A partir da essência da família compreendemos a intensão e coesão dela quanto ao investimento existente na empresa. Com esta visão, se constrói a estratégia para a sociedade. Nada de curto prazo, aqui tratamos a sociedade no longo prazo. A partir da estratégia identificamos os papeis relevantes para execução desta estratégia e as responsabilidades dos sócios ou cotistas, além de seu alcance, para garantir a entrega da estratégia.

Com os papéis e o alcance de cada um dos sócios dentro desta organização definidos, partimos para o monitoramento e seus mecanismos adequados a esta execução estratégica e às características dos familiares engajados no negócio.

Por fim os aspectos sucessórios para o(s) empreendimento(s). Sucessão, nunca é demais lembrar, é um processo, e não um evento.

Na dimensão essência medimos alguns aspectos comportamentais e culturais existentes nos familiares que participam do negócio sejam como empreendedores investidores sejam como gestores, para entender como estas características contribuem para a companhia.

Já na dimensão estratégia, mais do que imaginar que elaboramos um plano estratégico, o que não é o caso, buscamos entender o apetite e a intenção ou inclinação que os familiares têm ou possam vir a ter no sentido de suportar aspectos estratégicos do investimento. Debate-se, por exemplo, a intenção de retirar dividendos versos investir mais na empresa É através de reflexões deste tipo que podemos compreender o possível alcance da estratégia. Entendido os aspectos familiares que impactam a estratégia, definiremos então os papéis dos familiares sempre como investidores, mas também como eventualmente com gestores na empresa. Dentre os debates, discute-se, por exemplo, aspectos como a demissão de um familiar que não entrega. Neste quesito existe inclusive uma máxima que diz “não contrate alguém que você não possa demitir”. Este tipo de discussão na empresa familiar é muito premente, e por isso precisamos tomar cuidado.

Definidos os papéis precisamos olhar o nível de monitoramento necessário ao momento da empresa. Ao contrário do que muitos imaginam, uma empresa familiar muitas vezes requer mais monitoramento do que estruturas societárias baseadas nas leis das sociedades anónimas! Não é porque um familiar que está no comando da empresa e até por ser altruísta, que ele não deve ser monitorado. Aqui não buscamos uma falha ou a propensão a fazer alguma coisa em detrimento dos demais sócios; mais sim mecanismos que que preservem a integridade da organização.

Por fim, definimos, a partir do âmago da família, aspectos fundamentais para elaborar ou aprimorar o processo sucessório tanto na sociedade como no governo e na gestão da empresa. Entendendo o desejo da geração sênior tanto quanto o da geração júnior, planeja-se adequadamente este processo para o benefício de toda a família.

Esta ferramenta consolida a metodologia do Instituto Empresa DE Família apresentando uma pauta de debates e de pontos a serem deliberados, idealmente em consenso com teus familiares sócios ou cotistas da empresa.

Cria-se desta forma um ritmo de discussões de deliberações entre os sócios que somente fortalecerão a sociedade para seus investidores.

Conte com o Instituto Empresa DE Família para solicitar a aplicação desta ferramenta, contate-nos.

Para entender mais sobre esta ferramenta e nossa metodologia completa, conheça o livro Empresa DE Família – uma abordagem prática e humana para a conquista da longevidade, disponível nos formatos físico e eletrônicos: Cultura, Google Books, Kindle, Kobo, Nook; e no Apple Books. Adquira o seu clicando no formato de sua preferência.

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Helder de Azevedo MSc, CCA IBGC, CCC Celint e BRA

Idealizador do Instituto Empresa DE Família, é também CCA IBGC – Conselheiro de Administração certificado pelo IBGC, onde contribui nas comissões de Conselho de Administração e no Grupo de Trabalho do Agronegócio; Conselheiro Consultivo Certificado pelo Celint e pela BRA Certificadora, onde também ministra o módulo de estratégia e de planejamento orçamentário no Curso de Formação de Conselheiros Consultivos; e associado da ABC³, onde contribui com duas comissões temáticas. Atua como Conselheiro Consultivo na AR70 Corporation e foi Conselheiro Fiscal da Neoenergia/CELPE. Membro do IFERA – International Family Enterprise Research Academy. Mestre em Governança Corporativa com pesquisa em Empresas Familiares e autor do livro Empresa de Família – uma abordagem prática e humana para a conquista da longevidade publicado pela Saint Paul Editora em agosto/2020, disponível também em formato eletrônico, Kindle e outros.

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