Sucessão na Empresa Familiar: A perspectiva dos herdeiros.

Estudo da empresa de consultoria PwC realizado em 2020 indicou que 75% das #empresasfamiliares fecham as portas após serem sucedidas pelos herdeiros. Além disso, 44% das empresas desse tipo não têm um plano de #sucessão e 72,4% não apresentam uma sucessão definida para cargos-chave como os ligados à diretoria, presidência, gerência e gestão.

Na vasta maioria dos casos que temos apoiado, é comum que tanto a geração senior (sucedida, a ser sucedida) quanto a geração junior (sucessora) parte do pressuposto que quando nasce alguém dentro de uma família empresária, ela ou ele nasce pronto para assumir num futuro adequado que nestes vastos casos, nunca chega… até que um evento, usualmente traumático ocorre.

Assumir a gestão ou o comando dos #investimentos de uma família não é tarefa fácil e nem deve ser considerada obrigação nem muito menos conhecida. Em famílias com presença multigeracional adulta, é importante entender que o empreendedor (sucedido) foi ou é quem construiu o negócio. Seu sucessor será um empresário, a crescer e perpetuar o negócio; ou um gestor destes investimentos, com o mesmo objetivo.

Muito se promove acerca da necessidade do estabelecimento de um processo sucessório deste cedo. Não obstante, praticamente 100% do esforço está aplicado à geração a ser sucedida.

Ocorre que herdeiro nem sempre é sucessor, pois o papel de herdeiro está relacionado ao patrimônio, já que recebe ou receberá os bens, as obrigações (muitos se esquecem disso!) e direitos da família; enquanto o papel do sucessor está relacionado à #gestão do #negócio.

Entendemos que a geração sucessora pode e deve tomar a iniciativa de estabelecer ou aprimorar o processo sucessório, abordando a geração sênior já com o maior consenso possível entre seus membros.

Considerando que a primeira geração usualmente se vincula pelo trabalho e algum capital, e que já a partir da segunda o vínculo será pelo capital; recomendamos aos integrantes da geração junior que reflitam acerca de alguns questionamentos antes de partir:

  1. Algum de vocês enxerga a #empresa como a única alternativa profissional? Se sim, reavalie seu preparo, educação e desejos de realização.
  2. Com relação à #empresafamiliar, você se enxerga um gestor ou um cotista/acionista? Se gestor, você se considera pronto para adicionar valor à empresa? Anote: ADICIONAR. Se como cotista, você deseja apenas os dividendos ou tem interesse em reinvestir visando o crescimento da empresa, via diversificação, aquisições, melhoria do parque? O Modelo dos 3 Círculos te apoia muito bem nesta análise. Veja por que no BLOG e assista a este vídeo.
  3. Qual a relevância da empresa em sua vida pessoal, emocional e financeira?
  4. Você imagina que a empresa deva ainda ser propriedade de sua família daqui a 5 (cinco) anos?
  5. Se você tem irmãos ou primos herdeiros de cotas ou ações da empresa, vocês estão construindo um entendimento comum com relação às intenções de cada um neste processo?

Nossa experiência tem confirmado que nas #empresasfamiliares não existem respostas certas. As respostas devem buscar atender aos anseios de seus cotistas. Não obstante, cada resposta ou conjunto de respostas aportará consequências que impactarão a longevidade da empresa.

Para ser um #acionista e não se envolver nas operações, é preciso se preparar com conhecimentos de finanças, mercado de capitais, sobre o ecossistema em que a empresa está inserida. Operar como #cotista significa estar preparado para ser um bom #conselheiro e entender do negócio.

Pesquisas demonstram que antecipar o processo de sucessão é um indicador positivo de longevidade. Para viabilizar um processo sucessório, partido de um consenso da geração júnior, ainda é preciso:

  1. Estruturar formas para que titulares se afastem ainda em vida, com um novo projeto de poder, seja através dos direitos de votos como a participação em #Conselho.
  2. É fundamental profissionalizar a família como investidora e a sociedade, não somente a empresa. Para isso, o modelo evolutivo ajuda muito. Conheça-o e aplique-o com nosso apoio. Se preferir assista ao vídeo explicativo.
  3. Considerar que cada geração representa uma nova sociedade. Sua constituição deve ser elaborada e acordada pelos seus integrantes. Entendendo que nenhum modelo de gestão resiste à ausência de um modelo societário, é fundamental possuir um bom acordo de cotistas, construído considerando esta abordagem do instituto te ajudará a garantir a abrangência dele.

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Podemos ajudá-lo nesta jornada. Nosso propósito é o de apoiar empreendedores a realizar todo o potencial do investimento que a empresa representa de forma crescente, sustentável, incrementando a geração de emprego e impostos e de riqueza para a sociedade. Fale conosco, atuamos de forma remota e virtual também com bastante desenvoltura!

Helder de Azevedo

Helder de Azevedo MSc, CCA IBGC, CCC Celint e BRA

Idealizador do Instituto Empresa DE Família, é também CCA IBGC – Conselheiro de Administração certificado pelo IBGC, onde contribui nas comissões de Conselho de Administração e no Grupo de Trabalho do Agronegócio; Conselheiro Consultivo Certificado pelo Celint e pela BRA Certificadora, onde também ministra o módulo de estratégia e de planejamento orçamentário no Curso de Formação de Conselheiros Consultivos; e associado da ABC³, onde contribui com duas comissões temáticas. Atua como Conselheiro Consultivo na AR70 Corporation e foi Conselheiro Fiscal da Neoenergia/CELPE. Membro do IFERA – International Family Enterprise Research Academy. Mestre em Governança Corporativa com pesquisa em Empresas Familiares e autor do livro Empresa de Família – uma abordagem prática e humana para a conquista da longevidade publicado pela Saint Paul Editora em agosto/2020, disponível também em formato eletrônico, Kindle e outros.

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