O Modelo Evolutivo da Empresa DE Família

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Diz a sabedoria popular que não existem ventos favoráveis para quem não sabe em qual porto deseja chegar. Nas Empresas DE Família, na vasta maioria dos casos o futuro, o próximo porto, o destino; também é relegado a um segundo plano. Para apoiar as empresas familiares na visualização e definição do seu próximo porto apresentamos o Modelo Evolutivo:

O Modelo Evolutivo é a 2ª ferramenta da metodologia do Instituto Empresa DE Família. Este modelo é apresentado através de um gráfico de 3 eixos a ser utilizado pelo empreendedor para que ele/ela compreenda a sua situação atual e reflita sobre qual deva ser a situação adequada para o próximo momento de sua empresa.

O 1º eixo é o da estrutura da propriedade: como que empresa está estabelecida? Pertence apenas a um proprietário individual? Está na sua 1ª geração ou já se encontra na 2ª geração numa sociedade de irmãos, ou de filhos dos 1ºs sócios? Estaria numa 3ª geração ou já na 4ª geração, numa dinastia familiar?

O segundo eixo representa a estrutura do negócio: usualmente os negócios começam com alguma ideia e, portanto, estão em um estágio empreendedor. Depois, com evolução do negócio pode se tornar um negócio focado em um determinado segmento. Em um próximo momento pode haver diversificado o negócio, seja do ponto de vista geográfico, seja do ponto de vista de modelo de negócio, ou ainda do ponto de vista de produtos e serviços oferecidos. Por fim pode já estar no estágio de ser uma entidade investidora em uma ou mais organizações empresariais.

Por fim, o eixo da estrutura de governo ou de governança da empresa: usualmente uma empresa inicia gerenciada pelo seu próprio fundador ou fundadores. Num segundo momento a gestão é compartilhada com outros membros da família ou das famílias fundadoras ou até com a inclusão de profissionais externos a família. Por fim ela pode estar no momento no qual apenas o controle societário é da família, porém contemplando uma gestão já totalmente profissionalizada e eventualmente até externa à família.

Nunca é demais lembrar que profissionalizar a gestão não necessariamente significa entregar a gestão da empresa para executivos externos à família, mas sim estruturar essa gestão e apontar os melhores talentos para entregar os resultados esperados pelos cotistas.

Em nossa metodologia iniciamos dialogando com os proprietários e entendendo a situação atual da empresa nesses 3 eixos.

Imaginemos uma empresa de dois amigos que está na sua 1ª geração, isso representado na estrutura de propriedade. Já a gestão é compartilhada entre eles e neste momento empresa está focada num determinado segmento de negócio.

Marcando estes 3 pontos em cada eixo do gráfico a gente observa um 1º triângulo apontando o estágio atual desta organização, como exemplificado na figura abaixo.

Falamos de destino no início deste nosso BLOG. Cabe então a pergunta para os sócios: onde vocês imaginam estar no próximo estágio, ou no término do próximo ciclo empresarial?

A propriedade seguirá nas mãos destes mesmos sócios? Diversificaremos os nossos negócios? Dividiremos a gestão com um profissional externo?

Quem sabe na propriedade já desejam incorporar a próxima geração? Sendo nossos filhos sócios, seguiremos gerenciando-a? Com estas análises, imaginemos que chegamos a um segundo triângulo, em vermelho na figura abaixo.

Ou ainda, como inclusive aconteceu numa indústria do nordeste. o fundador decidiu na verdade passar a sua propriedade já diretamente para os seus netos e não para os seus filhos! Ou seja, um consórcio de primos. A gestão, no entanto, foi passada para a 2ª geração; não proprietária. Ou seja, passou a ser uma gestão multifamiliar. Neste mesmo momento, o fundador também decidiu pela criação de um fundo de investimentos da família que passaria ser o dono da empresa e de outras empresas que a família decidisse investir, tornando, portanto, este um negócio investidor.

Claro que para cada família, sociedade, momento e situação, o destino será diferente. Não existe um destino “certo”, apenas o desejado. O importante é a decisão de para qual porto desejamos levar o nosso barco.

Com uma visão clara do destino onde queremos levar nossa empresa torna-se mais fácil identificar os temas que precisam ser debatidos e acordados entre os sócios cotistas. A partir destas decisões, a criação de um plano e execução dele torna esta sociedade mais fortalecida e passa a ter um caminho claro para perseguir em sua próxima etapa. Isso é governança na prática, construída com base nos aspectos sociais das famílias envolvidas nesta sociedade. Nenhuma panaceia, não é verdade?

Esse é o modelo evolutivo, a 2ª ferramenta da metodologia do Instituto Empresa DE Família. O que você achou? Veja a explicação com o apoio deste vídeo.

Caso tenha ficado alguma dúvida entre em contato conosco. Para conhecer mais, clique aqui.

Conte conosco para apoiar sua família na montagem deste modelo, de forma individualizada considerando os aspectos únicos de sua família, aplicados em sua empresa familiar.

Deseja apoio para aplicar o modelo em sua família e organização? Clique aqui.

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Helder de Azevedo MSc, CCA IBGC, CCC Celint e BRA

Idealizador do Instituto Empresa DE Família, é também CCA IBGC – Conselheiro de Administração certificado pelo IBGC, onde contribui nas comissões de Conselho de Administração e no Grupo de Trabalho do Agronegócio; Conselheiro Consultivo Certificado pelo Celint e pela BRA Certificadora, onde também ministra o módulo de estratégia e de planejamento orçamentário no Curso de Formação de Conselheiros Consultivos; e associado da ABC³, onde contribui com duas comissões temáticas. Atua como Conselheiro Consultivo na AR70 Corporation e foi Conselheiro Fiscal da Neoenergia/CELPE. Membro do IFERA – International Family Enterprise Research Academy. Mestre em Governança Corporativa com pesquisa em Empresas Familiares e autor do livro Empresa de Família – uma abordagem prática e humana para a conquista da longevidade publicado pela Saint Paul Editora em agosto/2020, disponível também em formato eletrônico, Kindle e outros.

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