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Família e a empresa trocam influências de diversas formas. Nosso foco é a preservação da empresa – geradora de riqueza e conforto para a família – e, portanto, é fundamental compreendermos a intensidade e a forma com a qual a família exerce sua influência na empresa. Mas como fazê-lo?
Através da aplicação da escala F-PEC, a terceira ferramenta da metodologia do Instituto.
Esta escala mede a influência da família na empresa, através das dimensões Poder, Experiência e Cultura. O “F” indica “familiaridade” ou do inglês, “familiness”. Assim nasce o nome: “A escala da influência da família na empresa, F-PEC”.
Dentro da nossa metodologia iniciamos com a aplicação do modelo dos 3 círculos, e assim conhecemos os atores que contribuem com e participam na empresa. Em seguida aplicamos o modelo evolutivo para entender onde estamos e onde desejamos chegar, facilitando assim a identificação dos possíveis gaps a serem debatidos e deliberados pelos sócios.
Agora nesta etapa é chegada a hora de entender o nível e que tipo de influência a família exerce sobre empresa. Para tanto utilizamos a escala F-PEC. Esta escala foi concebida por 3 acadêmicos muito respeitados internacionalmente um americano, Joe Astrachan uma alemã, Sabine Klein e um australiano, Kosmas Smyrnios; tendo sido apresentada em 2002. Posteriormente passou por validações estatísticas em 2005 na Alemanha em 2008 nos Estados Unidos, em trabalho dos cientistas Matthew Rutherford, Donald Kuratko e Daniel Holt, tornando a escala uma referência e desde então uma ferramenta bastante utilizada no meio acadêmico.
Esta escala foi traduzida por Helder de Azevedo e verificada por acadêmicos respeitados no país e está disponibilizada aqui no Brasil com exclusividade pelo Instituto Empresa de Família.
Ao aplicarmos esta escala – em forma de questionário – junto aos empreendedores, podemos identificar a profundidade da influência que a família exerce na empresa, mas também de que forma como uma família a exerce.
Esta escala é dividida em três dimensões:
Poder: mede a influência que a família exerce no governo e na gestão da empresa e, portanto, possui uma relação direta com a parcela de propriedade que a família possui na empresa, além do percentual de representantes desta família na gestão e no conselho (se existir), seja por relação sanguínea o até mesmo por nomeação para a direção da empresa.
Temos uma medida objetiva que é a participação societária e uma 2ª medida um pouco mais subjetiva representada no percentual de pessoas da família que participa da gestão. Subjetiva porque participar não determina a qualidade desta participação!
Experiência: leva em consideração que o empreendedor que criou empresa desenvolveu as relações na com mercado financeiro, com seus canais, e seus fornecedores. Conforme as próximas gerações chegam na empresa elas vão desenvolvendo e aprofundando essas relações. Em outras palavras conforme novas gerações chegam na empresa maior a experiência que a família aporta naquela empresa.
Cultura: Nesta dimensão mede-se a extensão que os objetivos à luz da família se aliam com aqueles da empresa; se seus membros estão comprometidos afetivamente com a empresa. É aqui que se individualiza uma empresa familiar de outra. Nesta dimensão é também medida a propensão e a intenção da geração sênior em manter a empresa na família, mas também se questiona a geração júnior. Não é incomum e encontrarmos discrepâncias neste quesito.
Como em todas nossas ferramentas, não existem respostas certas ou um resultado ideal. O que é ideal e compreendermos este nível de influência, qual a parcela benéfica desta influência dentro da empresa e qual é a parcela maléfica. A partir da parcela benéfica, maximizamos. Já quanto à influência maléfica, construímos mecanismos de proteção para esta empresa.
A utilização desta ferramenta pelos empreendedores encerra um conjunto de reflexões para serem consideradas nas próximas reuniões da sociedade, criando assim um caminho, uma pauta de debates entre os sócios para construírem por meio das resoluções, esse futuro perene.
Para conhecer mais e responder este questionário, entre em contato conosco.
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Helder de Azevedo MSc, CCA IBGC, CCC Celint e BRA
Idealizador do Instituto Empresa DE Família, é também CCA IBGC – Conselheiro de Administração certificado pelo IBGC, onde contribui nas comissões de Conselho de Administração e no Grupo de Trabalho do Agronegócio; Conselheiro Consultivo Certificado pelo Celint e pela BRA Certificadora, onde também ministra o módulo de estratégia e de planejamento orçamentário no Curso de Formação de Conselheiros Consultivos; e associado da ABC³, onde contribui com duas comissões temáticas. Atua como Conselheiro Consultivo na AR70 Corporation e foi Conselheiro Fiscal da Neoenergia/CELPE. Membro do IFERA – International Family Enterprise Research Academy. Mestre em Governança Corporativa com pesquisa em Empresas Familiares e autor do livro Empresa de Família – uma abordagem prática e humana para a conquista da longevidade publicado pela Saint Paul Editora em agosto/2020, disponível também em formato eletrônico, Kindle e outros.
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