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Empresas são criadas a partir de um sonho ou da necessidade de se prover ao empreendedor e à sua família. Usualmente em seu início o próprio empreendedor e eventualmente alguns familiares o apoiam trabalhando na empresa.
Com seu desenvolvimento, expansão, possível atração de sócio adicional e em paralelo com o crescimento e desenvolvimento da família, os limites pessoais, profissionais e patrimoniais se confundem e usualmente esta confusão prejudica a empresa levando-a ao pior destino, seu término.
Para apoiar as empresas familiares na busca por sua longevidade, o instituto desenvolveu uma metodologia bastante abrangente, baseada fundamentalmente em teoria social e composta de 4 ferramentas.
A 1ª ferramenta a ser aplicada é denominada “Modelo dos 3 Círculos”. Este modelo foi criado pelo então estudante de doutorado John Davis, quando pesquisava empresas familiares buscando os diferentes pontos de vista, tanto da família como da empresa.
Para separar estes dois grupos, ele discutia com seu orientador Roberto Tagiuri um modelo que contemplava na ocasião dois círculos que representariam os ambientes em que um empreendedor se encontrava ao investir em um negócio: um círculo da família e um círculo da empresa, com uma única interseção.
Nesta figura, temos um círculo levemente sobreposto ao outro. É possível identificar imediatamente 3 grupos de pessoas participando deste cenário: os familiares que não trabalham na empresa, os familiares que trabalham na empresa e por fim pessoas que trabalham na empresa e que não são familiares.
No decorrer dos seus estudos nos idos de 1978 John Davis sentia a necessidade de ampliar esses 3 grupos porque eles não cobriam todas as possibilidades, quando, em uma conversa na cafeteria com o seu orientador, este desenhou em um guardanapo – aliás onde grandes ideias são registradas inicialmente – tomou o desenho dos dois círculos citados por John Davis e desenhou um 3º círculo, fazendo intercessão com os dois primeiros. Este 3º círculo contempla o aspecto da propriedade.
Muitos empreendedores não percebem que ao investir em um negócio eles estão além de obviamente criando um negócio para sustentar a sua família eles estão também criando uma propriedade, da mesma forma quando se investe em ações de uma outra empresa ou se adquire imóvel para alugar. O aspecto da propriedade precisa ser enxergado como investimento.
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Com a introdução deste terceiro círculo, a dinâmica fica mais abrangente e mais complexa, pois a partir dos 3 grupos – familiares que que não trabalham na empresa, familiares que trabalham na empresa e pessoas que trabalham na empresa, mas não são familiares; com a introdução deste 3º círculo, adiciona-se 4 outros grupos uma vez que passamos a ter familiares que, além de gestores trabalhando na empresa, são também proprietários dela.
Existirão também familiares que trabalham na empresa e que não são proprietários, não é verdade?
Ademais, teremos ainda:
- proprietários que não são gestores nem familiares como por exemplo um investidor externo à família ou um fundo de investimento;
- proprietários familiares, mas que não participam na gestão da empresa, como por exemplo o esposo, ou um filho que passou a ser cotista, mas não trabalha na empresa ou até mesmo sucessor patrimonial;
- Alguns dos gestores para os quais foram oferecidas cotas de mas que não pertencem à família.
Ficou assim então criado esse Modelo dos 3 círculos.
Você conhece os 7 grupos de pessoas que orbitam ao redor de seu empreendimento? Reveja a construção do modelo neste vídeo:
O importante na aplicação deste modelo é justamente ter uma visibilidade de todos os grupos de pessoas que são impactados pela propriedade e pelo negócio propriamente dito, além de todos os familiares. Para que sua empresa perdure é muito importante que você empreendedor tenho uma visão muito clara de quem são esses sete diferentes atores e sempre contemplá-los em suas decisões.
Assim fazendo você dará um passo importante nessa busca pela perenidade.
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Helder de Azevedo MSc, CCA IBGC, CCC Celint e BRA
Idealizador do Instituto Empresa DE Família, é também CCA IBGC – Conselheiro de Administração certificado pelo IBGC, onde contribui nas comissões de Conselho de Administração e no Grupo de Trabalho do Agronegócio; Conselheiro Consultivo Certificado pelo Celint e pela BRA Certificadora, onde também ministra o módulo de estratégia e de planejamento orçamentário no Curso de Formação de Conselheiros Consultivos; e associado da ABC³, onde contribui com duas comissões temáticas. Atua como Conselheiro Consultivo na AR70 Corporation e foi Conselheiro Fiscal da Neoenergia/CELPE. Membro do IFERA – International Family Enterprise Research Academy. Mestre em Governança Corporativa com pesquisa em Empresas Familiares e autor do livro Empresa de Família – uma abordagem prática e humana para a conquista da longevidade publicado pela Saint Paul Editora em agosto/2020, disponível também em formato eletrônico, Kindle e outros.
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